Nude
Rasgam-se a roupa que fingiu ser sua coberta.  Aberta agora num caminho que não lhe cabe,  Segue a antiga criança que brinca seus jogos já entregues ao marasmo.   Tira-se o afago que a consumia,  E segue inquieta na vida desconhecida.  Se dissipando dos rostos vazios em fronte,  Reza pela a sorte que a vinde.   Nada se segue no movimento inerte.  E de sombras e partes vai se juntando em um monte,  clamando a caridade dos fortes.